ONG defende desativação de Usina Hidrelétrica de Balbina
Em entrevista à Rádio Nacional, o historiador e diretor da organização não-governamental (ONG) International Rivers, Glenn Switkes, defendeu hoje, pela manhã, à desativação da Usina Hidrelétrica de Balbina, localizada no Rio Uatumã na Bacia Amazônica.
Construída em 1989 para abastecer Manaus, a usina, além de "muito cara", não gera energia suficiente para a capital. Não bastasse isso, diz o especialista, Balbina para sair do papel acabou inundando parte de um território indígena (4.447 quilômetros quadrados), que, na época, tinha uma população de 250 famílias.
_ As decisões sobre a expansão da capacidade hidrelétrica da Amazônia estão sendo feitas de maneira política e não técnica _ avalia Switkes.
Outro aspecto negativo destacado por ele é a quantidade de gás carbônico lançado no ar pela a usina. Balbina emite 50 vezes a quantidade de gás carbônico de uma usina termelétrica a gás natural e dez vezes mais que uma termelétrica a carvão mineral:
_ Isso é uma grande contribuição do Brasil para as emissões de gás carbônico que causam o efeito estufa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário